As constantes chuvas que caíram nas últimas semanas e o intenso tráfego de caminhões das obras do contorno viário da Grande Florianópolis estão castigando as estradas vicinais de Biguaçu. Esta semana, o leitor Leonardo Wecleck, morador de Sorocaba de Dentro, enviou ao Biguá News um vídeo daquela região, que mostra a buraqueira na pista e as deformações causadas nos aterramentos. Na última semana, o prefeito Ramon Wollinger (PSD) já havia cobrado a Autopista Litoral Sul para que fizesse a manutenção.
Wecleck disse, à reportagem, que transita pelo trecho praticamente todos os dias e isso tem lhe causado atrasos e prejuízos. Ele relatou que diariamente dezenas de caminhões caçambas estão usando a estrada. “Se chegar 8h da manhã ali, você perde a conta de quantos passam, eles passam de comboio. E o trafego de caminhões só aumenta”, disse, relatando ainda que “tem trecho pior, porém, estava complicado para filmar e desviar dos buracos ao mesmo tempo”.
Leonardo também pontua que há locais em que não passam os veículos pesados da empreiteira que constrói o anel viário e que também precisam de reparos. “Acredito que onde há fluxo da empreiteira deveria caber a eles o conserto, mas tem áreas que os caminhões não passam e que a estrada também esta na mesma situação. Cabe à empreiteira arrumar onde ela passa, usa a via, e os demais pontos à prefeitura”, avaliou.
Outro lado
Procurada pela reportagem, a Autopista informou que busca reduzir qualquer desconforto aos moradores vizinhos às obras e está comprometida em fazer o possível para evitar transtornos à população. O superintendente do contorno viário, engenheiro Marcelo Modolo, esteve, esta semana, verificando as condições das estradas de Biguaçu e reassume o compromisso da concessionária em recuperar as vias que foram danificadas em função do mau tempo.
“Periodicamente, as empresas contratadas que trabalham no local fazem a manutenção das estradas. Nos últimos dez dias, no entanto, as chuvas as condições de tempo têm atrapalhado essa rotina. Tão logo o tempo melhore, iremos trabalhar nos reparos. Nosso objetivo é causar o menor impacto possível”, destaca Marcelo.
Já o prefeito Ramon Wollinger disse estar a par de toda a situação e que as máquinas da Prefeitura devem fazer o conserto assim que as chuvas derem uma trégua. “Com esse tempo, se for mexer vai piorar”, pontuou.