Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizada de 21 a 23 de fevereiro de 2019 e divulgada nesta terça-feira (26) mostra que 38,9% dos entrevistados consideram a gestão do presidente Jair Bolsonaro como positiva. Para 29,0%, a avaliação é regular. Outros 19,0% disseram ser negativa e 13,1% não souberam opinar.
Conforme a CNT, foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
Para 55,4% dos entrevistados, o governo Jair Bolsonaro está sendo melhor que o de Michel Temer, 24,3% consideram que está sendo igual e 8,7% avaliam que está pior.
Na comparação entre os governos de Dilma Rousseff e de Jair Bolsonaro, 55,9% acham que o dele está sendo melhor, 19,4% avaliam que está pior e 14,5% consideram que está igual.
Ao serem questionados se Jair Bolsonaro reúne as condições para unificar os brasileiros, 40,5% responderam que sim, que a atuação dele vai contribuir para reduzir a separação política entre as pessoas. Já 21,6% afirmam que vai acirrar a separação política e 18,1% avaliam que não vai alterar.
A pesquisa traz também o que a população pensa sobre os principais desafios do governo, sobre posse de arma, pacote anticrime, combate à corrupção, novos ministérios, entre outros temas políticos. Há ainda um bloco específico sobre tecnologia e inovação. Os entrevistados responderam, por exemplo, se acham que a tecnologia coloca o emprego deles em risco.
Sobre aprovações e desaprovações gerais:
- Reestruturação dos ministérios e órgãos federais: 62,2% aprovam e 21,3% desaprovam
- Salário mínimo em R$ 998,00: 29,5% aprovam e 66,9% desaprovam.
- Decreto que flexibiliza a posse de armas: 42,9% aprovam e 52,6% desaprovam.
- Reforma da Previdência: 43,4% aprovam e 45,6% desaprovam.
- Pacote anticrime: 62,0% aprovam e 18,8% desaprovam.
Em relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que o governo do presidente Jair Bolsonaro está conforme o esperado, quando comparado com as promessas de campanha. Para 21,6%, está pior que o esperado. Já 20,6% consideram que está melhor.
Sobre os ministros e os ministérios, 44,2% os consideram ótimos ou bons. Já 30,6% acham que são regulares e 13,9%, ruins ou péssimos.
Para 57,6%, o governo Bolsonaro mudará para melhor a vida dos brasileiros. 27,5% acham que não mudará e 8,1% consideram que mudará para pior. Entre aqueles que consideram que a mudança será para melhor, 34,8% acreditam que isso ocorrerá em dois anos.
Situação política
58,3% estão acompanhando ou ouviram falar do caso do ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, 54,5% acham que a exoneração foi justa.
Também entre os que sabem da exoneração, 73,3% acreditam que o filho de Jair Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, influenciou na demissão do ministro Gustavo Bebianno. 85,9% consideram que a população tem direito de saber o motivo das demissões de ministros.
Para 56,8%, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro; o deputado federal Eduardo Bolsonaro; o senador Flávio Bolsonaro) estão interferindo nas decisões do pai na Presidência da República.
75,1% avaliam que familiares, independentemente de serem ou não políticos, não devem influenciar um presidente da República nas suas decisões de governo.
39,2% confiam mais no presidente Jair Bolsonaro do que no seu vice Hamilton Mourão. Já 27,5% disseram não confiar em nenhum dos dois e 16,3% confiam igualmente nos dois. Outros 6,6% dos entrevistados disseram que não conhecem o vice-presidente e 6,0% confiam mais nele do que em Jair Bolsonaro.