O terminal de distribuição de combustíveis da Transpetro, em Biguaçu, está no lote de ativos que a Petrobras colocou a venda esta semana. A petrolífera iniciou, nesta sexta-feira (28), as formalidades para se desfazer de quatro das oito refinarias que pretende desinvestir. A empresa divulgou teaser para vender a Refinaria Abreu e Lima (PE), Refinaria Landulpho Alves (BA), Refinaria Alberto Pasqualini (RS) e Refinaria Presidente Getúlio Vargas (PR). Esta última está localizada em Araucária, na Grande Curitiba, e cujo complexo inclui a Transpetro de Biguaçu.
A privatização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas vai incluir cinco terminais de armazenamento em Paranaguá, São Francisco do Sul, Guaramirim, Itajaí e Biguaçu, além de 476 km de dutos da rede que interconecta a refinaria a esses terminais.
A refinaria tem capacidade de processamento de 33 mil m³ de petróleo por dia, responsável por aproximadamente 12% da produção nacional de derivados de petróleo. Seus produtos atendem principalmente os mercados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
Podem disputar a aquisição das refinarias empresas do setor de óleo e gás com receita anual, em 2018, acima de US$ 3 bilhões e que tenham e operem ativos de produção, refino, transporte, logística, comércio, trading ou distribuição de petróleo e/ou seus derivados. Também podem participar investidor ou grupo econômico com pelo menos US$1 bilhão em ativos sob gestão ou controle.
A Petrobras também pretende vender outras quatro refinarias que fazem parte do seu portfólio: Refinaria Gabriel Passos (Regap); Isaac Sabbá (Reman); Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor); e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX).
Com isso, a Petrobras deve manter refinarias apenas no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte.