A Polícia Federal está investigando suspeita de fraude na casa de R$ 7 milhões em uma cooperativa de crédito que atua em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e cumpriu três mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (10), em Florianópolis e em São José.
Foram apreendidos documentos, arquivos eletrônicos e um veículo. O nome da instituição financeira e nem dos funcionários suspeitos não foram informados pela PF até o momento.
Segundo a Polícia Federal, são investigados os crimes de gestão fraudulenta, apropriação ilícita de valores e associação criminosa, além de indícios de possível lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, funcionários de cooperativa de crédito teriam se apropriado de recursos financeiros da instituição. Eles são suspeitos de simularem pagamentos e adiantamentos de salários.
Além do cumprimento dos mandados expedidos pela Justiça Federal da capital, foi determinado o bloqueio de valores para ressarcimento da instituição.
No inquérito policial instaurado para a apuração dos fatos, os investigados poderão ser indiciados pelos crimes previstos nos artigos 4º e 5º da Lei 7.492/86, que tratam de gestão fraudulenta de instituição financeira e apropriação ou desvio de dinheiro, título, valor ou outros bens móveis. Além disso, podem ser indiciados pelo artigo 288 do Código Penal, que trata do rime de associação criminosa. As penas podem variar de dois a 12 anos de prisão, além de multa.
As informações são da assessoria de comunicação da PF.