A Polícia Militar de Biguaçu prendeu, na tarde desta segunda-feira (13), um traficante identificado como “Batata”, que seria o maior produtor e comerciante de ecstasy da Grande Florianópolis. Ele tinha um laboratório para manipulação da droga sintética. No ato da prisão, foram encontrados cerca de 32 mil comprimidos do entorpecente, que no mercado do tráfico é avaliado em aproximadamente R$ 600 mil.
De acordo com informações do 24º Batalhão da PM repassadas ao Biguá News, a prisão do criminoso foi fruto do trabalho de meses de investigação da Agência de Inteligência. Os policiais tinham a informação de que Batata estava atuando em Biguaçu, mas ainda não haviam localizado o endereço onde ele produzia a droga.
Mas o traficante caiu ontem, na rua 13 de Maio, no bairro Prado, quando a PM abordou um veículo Ford/Ka, de cor branca, de placas IWN-0456, de Caxias do Sul (RS). Era Batata quem dirigia o carro. Junto com ele havia uma mulher – que seria a companheira dele. Com apoio de duas viaturas foram realizadas diligências e constatado que o veículo era clonado, sendo as verdadeiras placas PYE-3907, de Belo Horizonte (MG), possuindo registro de furto/roubo. Verificou-se que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) apresentado pertence a um lote furtado no Detran do Estreito, em Florianópolis.
Logo após a prisão pelo uso do automóvel roubado e clonado, a PM fez diligências no apartamento onde Batata reside, no Morro da Bina. No local, foram encontrados vários pacotes com as balas de ecstasy; cerca de 800 gramas de substância análoga à MD (matéria-prima utilizada para produção do ecstasy); R$ 5.450 em espécie; uma folha de cheque no valor de R$ 1.000; uma balança de precisão; material para embalar drogas; anotações acerca do tráfico de drogas; e um telefone celular da marca Samsung.
Diante dos fatos, o traficante e a companheira dele foram conduzidos para a Central de Plantão Policial de São José, para o registro do flagrante e os procedimentos cabíveis.