A polícia ainda não tem pistas sobre o desaparecimento de uma professora universitária de 34 anos na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. De acordo com a família, o último contato foi feito na sexta-feira (21). A informação é do G1.
Priscila de Lima Corrêa é professora do Instituto Federal Farroupilha, de São Borja. Ela desapareceu durante uma viagem a Jaguarão, no Sul do estado, para encontrar com o marido.
Gilson Corrêa, marido da professora, diz que no último contato telefônico com a mulher, ela afirmou que estava na rodoviária de Santa Maria, na Região Central do estado, à espera de um ônibus para Pelotas. “Deveria ter chegado às 9h30 em Jaguarão, mas não chegou. Eu pensei: ‘pode ter dado algum atraso por causa de algum temporal, alguma coisa’”, disse o marido.
Ainda na sexta-feira, a Polícia Civil de São Borjadeu início às investigações. Imagens de câmeras de monitoramento da rodoviária de Santa Maria são analisadas pela polícia. Amigos e parentes já foram ouvidos, mas ainda não há pistas sobre o paradeiro de Priscila.
“No momento, a gente não tem condições de descartar nenhuma possibilidade, todas as possibilidades ainda estão em aberto. Ainda não se tem nem a certeza de que ela saiu de São Borja. A gente precisa, pelo menos, avançar nesse sentido para poder, a partir daí, descartar alguma outra hipótese”, afirma o delegado responsável pela investigação, Marcos Vianna.
Priscila teria sido vista pela última vez no trabalho por volta das 16h de sexta-feira, no Instituto Federal Farroupilha, onde é professora há dois anos. Colegas se diziam preocupados, e descreviam a professora como discreta e tímida.
“Ela deu as aulas normalmente, compareceu normalmente às atividades do campus, nada que levantasse suspeita de que aconteceria algo desse tipo”, afirma o diretor-geral do instituto, Alexander Machado.
Enquanto isso, a família pede qualquer informação que possa ajudar a identificar o paradeiro de Priscila. “A gente pede, pelo amor de Deus, por favor, se alguém souber do paradeiro da Priscila, que nos comunique urgentemente, comunique à Brigada Militar, à Polícia Civil, à imprensa, enfim, nós queremos saber onde a Priscila está”, diz o pastor Airton de Lima, pai da professora.