Uma ação integrada promovida pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária fiscalizou bares e restaurantes em Biguaçu. A operação foi realizada na noite de sexta-feira (26), a fim de averiguar o cumprimento das normas municipais e estaduais para combate à Covid-19 e outras irregularidades.
A operação, planejada em razão do aumento dos casos positivos ao novo coronavírus na cidade, também levou em consideração o volume de denúncias recebidas nos últimos dias, quanto ao relaxamento e desrespeito aos decretos e normativas que regulamentam as atividades. Ao todo, foram fiscalizados sete estabelecimentos e cinco deles tiveram de ser interditados.
Leia também
Biguaçu chega a 200 casos confirmados de Covid e mais 178 estão em análise
Além das irregularidades, como aglomeração, pessoas sem uso de máscara e descumprimento do horário, a fiscalização apurou também a falta de alvarás ou documentação necessária para o funcionamento dos bares.
Uma das interdições chamou a atenção da força-tarefa. O estabelecimento, situado às margens da BR-101, no bairro Rio Caveiras, já havia sido interditado um dia antes, mas estava com funcionários e clientes no seu interior. Além de bebidas, no local também haviam pessoas fazendo uso de narguilé. Aproximadamente 1.500 essências foram apreendidas, que serão devolvidas ao proprietário após a apresentação da nota fiscal que comprove a origem dos produtos e regularize o alvará de funcionamento.
Um dos bares fiscalizados estava “aparentemente” com as portas fechadas, porém estava lotado de clientes, que entravam pela porta dos fundos. O local também foi interditado, por descumprir as normas sanitárias, estar com alvará vencido e não possuir nota fiscal das bebidas.
Outro estabelecimento, situado no centro de Biguaçu, também foi fechado por descumprir o horário de funcionamento e manter clientes no loca após às 23h.
Para o delegado de Polícia Civil da Comarca de Biguaçu, José Santos Fernandes, “a integração das instituições nessa operação, mostrou o empenho do Poder Público para garantir a ordem e o cumprimento das normas de prevenção à Covid. E também permitiu a identificação de outras irregularidades, como falta de licenciamento e a comprovação da origem dos produtos comercializados”, comentou.
Diante do desrespeito das pessoas, o diretor da Vigilância Sanitária, João José Morfim Neto, reforçou que o momento exige a colaboraçao de todos. “Temos quase 200 casos de coronavírus confirmados na cidade e é preciso que a população entenda, especialmente os donos de bares, que se não reforçarmos as medidas de prevenção, a situação vai ficar ainda pior. Por isso, é necessário o distanciamento, o uso de máscaras, e que as pessoas só saiam de casa quando necessário”, lembrou.