A Polícia Federal (PF) está na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com aproximadamente 12 agentes, isolam o local e fazem operação de busca e apreensão. Homens da PF também foram às residências dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Eduardo Alves (Turismo).
Informações preliminares indicam que novos mandados estariam sendo cumpridos em outros locais de Brasília e em alguns estados. Cunha é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter milhões de dólares em contas não declaradas na Suíça e também por ter cobrado propina em contratos da Petrobrás, como apurou a PF na Operação lava-Jato.
Hoje, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresenta o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.
A PF, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), informa que o objetivo da Operação Catilinárias é evitar que provas importantes referentes às investigações da Operação Lava Jato que tramitam no Supremo Tribunal Federal sejam destruídas pelos investigados.
O Ministro Teori Zawascki expediu 53 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos no Distrito Federal (9), São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1), referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.
As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos. Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.
Com informações da Agência Brasil e da Polícia Federal
Atualizada ás 8h38