A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, nesta quarta feira (6), a 2ª fase da operação policial “Meu Nome não é Jhony” com a finalidade de coibir o crime de lavagem de dinheiro e de bloquear patrimônios de grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas. No total foram cumpridos nove mandados de buscas e dois de prisão, em Palhoça e em Florianópolis.
A investigação é da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) e apontou que integrantes de um grupo criminoso, com base na cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, e que após fixarem residência em Santa Catarina passaram a transportar valores em espécie para investirem os recursos provenientes da atividade criminosa em Santa Catarina.
A quadrilha possui um histórico criminal extremamente violento, com antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital, ameaça de testemunhas.
Foi identificado que os investigados ostentam bens de luxo em nome de “laranjas ou testas de ferro” e movimentam grande quantidade de valores proveniente de suas atividades ilícitas.
As medidas judiciais que foram deferidas nesta 2ª fase visam sufocar financeiramente a atividade criminosa, com a apreensão e a indisponibilidade de ativos que foram identificados a partir da análise de documentos e demais materiais apreendidos na primeira fase da operação, que foi deflagrada no dia 17/11/2021 e que resultou no cumprimento de 04 mandados de buscas.
Na 1ª fase foram apreendidos veículos e também foi localizado uma arma de fogo que estava na posse da esposa do líder da organização.
R$ 17,5 milhões em bens sequestrados
A investigação começou no ano de 2020 a partir da apreensão grande quantidade de valores em espécie que estavam sendo transportados para o líder da organização criminosa com destino a Palhoça.
Inicialmente, foram contabilizados aproximadamente R$ 17.500.000,00 (dezessete milhões e meio) em bens sequestrados.