Sem oposição
O prefeito Ramon Wollinger (PSD) está praticamente sem oposição na Câmara de Biguaçu. Da bancada dos seis vereadores que se elegeram na coligação adversária, pelo menos cinco estão com discursos leves ou com discurso algum. Maneca (PMDB), o mais experiente de todos, está como sempre esteve nos últimos anos, agindo com certa neutralidade. Os novatos Salmir (PMDB) e Ricardo (PPS) ainda estão mapeando o terreno e preferem não se lançar ao ataque. Nei Cunha (PPS), que até meados do ano passado era do grupo do prefeito, ainda não discursou como oposição. Magali (PMDB) de vez em quando surge com críticas pontuais, mas bem menos do que outrora. Quem mantém a voz da oposição viva é Nino (PMDB), que em toda sessão faz cobranças, requerimentos, críticas, apontamentos. Se o velho peemedebista ficar cansado e se calar, o discurso da oposição estará silenciado.
Articulação política
O prefeito Ramon Wollinger e o vice-prefeito Vilson Norberto Alves (PP) estiveram em Brasília na última semana em busca de recursos para a cidade. Os representantes do município visitaram o deputado federal César Souza e solicitaram apoio do parlamentar, incluindo Biguaçu entre os contemplados com emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União de 2018. A solicitação destaca a necessidade de construção e reformas de unidades de saúde do município. Aos senadores Paulo Bauer e Dalírio Beber, prefeito e vice pediram apoio para acelerar a liberação dos recursos já conquistados em Brasília, bem como início de obras.