ND+ – Os prefeitos dos 22 municípios que compõem a Grande Florianópolis decidiram adotar restrições mais duras para conter o avanço da pandemia na região. As novas ações foram discutidas durante reunião virtual na manhã desta segunda-feira (15), entre as 10h e o meio-dia. Uma minuta será elaborada pelos procuradores dos municípios. Em seguida, o documento será apresentado aos prefeitos em reunião marcada para as 17h. Ao fim do encontro, eles deverão “bater o martelo” e decidir se aprovam ou não a proposta.
A adoção do lockdown foi pauta da reunião realizada pelos gestores dos municípios nesta manhã. O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), levantou a possibilidade de um fechamento de serviços e atividades não essenciais por sete dias. O prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia (PSD), e o prefeito de Biguaçu, Salmir da Silva (MDB), teriam reforçado a necessidade de maiores restrições. Contudo, defenderam a adoção de um lockdown parcial.
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Filipe Schmitz (MDB), vice-prefeito de Antônio Carlos, comentou que um lockdown total poderia prejudicar os pequenos comerciantes. Porém, defendeu a adoção de mais restrições e o fortalecimento de uma estratégia de controle alinhada com o Estado. Os chefes do Executivo debateram ainda a efetividade de medidas que já estão sendo adotadas nos municípios.
Justiça negou lockdown total
No final desta manhã, o colunista do Grupo ND, Moacir Pereira, reportou a decisão da Justiça sobre o pedido de lockdown total formulado pelo Ministério Público de Santa Catarina e Defensoria Pública Estadual.
O lockdown total foi negado, mas a Justiça deferiu o pedido em parte. Determinou o restabelecido do Coes (Centro de Operações de Emergências em Saúde), da Secretaria da Saúde, além da implementação de medidas de transparência sobre os leitos de UTI.