A Prefeitura de Biguaçu ainda não regularizou a documentação necessária junto ao Banco de Fomento de Santa Catarina (Badesc) para pegar R$ 5,9 milhões emprestados visando revitalizar a pavimentação da rua 13 de Maio, que liga o centro da cidade aos bairros Prado, Saudade e a região de Três Riachos. A informação é do vereador João Luiz Luz (PP). “Fiz contato com o Badesc e com o Estado de Santa Catarina, e o município de Biguaçu está devendo documentos e adequações no projeto. Então não adianta ficarmos cobrando o Estado, pedindo dinheiro. O município tem que ter agilidade e principalmente comprometimento com essa obra”, disse, na tribuna da Câmara, durante a sessão desta segunda-feira (11).
Os vereadores aprovaram a captação do empréstimo milionário no Badesc na sessão do dia 27 de agosto deste ano – há 75 dias. Desde então, cabe ao prefeito Ramon Wollinger (PSD) dar sequência aos trâmites junto ao banco de fomento para conseguir o dinheiro. Após a liberação do financiamento, a Prefeitura realizará o processo licitatório para escolher a construtora que fará as obras durante 2020, ano eleitoral. O empréstimo ficará para o próximo prefeito pagar.
“Não adianta ter o dinheiro disponível, ter o financiamento aprovado, mas o município ou o Estado ficar com esse ‘empurra-empurra’ de documentações.Quem perde com isso são as pessoas que usam aquela rua 13 de Maio”, comentou João.
A revitalização
A 13 de Maio receberá obras em 3,1 quilômetros de sua extensão, partindo do entroncamento com a marginal da BR-101, no bairro Prado, até a região da Sul Catarinense. O projeto prevê construção de 1,5 metro de calçada.
Nos trechos onde o asfalto apresenta mais danos, será feito o reforço da base. Nesses locais serão instalados drenos, para evitar que acúmulo de água da chuva propicie abertura de novos buracos. O pavimento deve ser, conforme o projeto, de 10 centímetros de espessura.
O período de conclusão das obras deve ser de 12 meses, após a assinatura da ordem de serviço.
Péssimas condições
As condições da rua Treze de Maio são alvos de constantes reclamações dos usuários que precisam trafegar entre os bairros, e ainda daqueles que necessitam se deslocar entre a região central da cidade e as comunidades da zona rural. É por essa via que passam, por exemplo, caminhões transportando produtos produzidos em sítios e chácaras da região de Três Riachos.