A presidente da Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig), Sandra Molinaro, manifestou total repúdio ao aumento de impostos que está programado dentro do ‘ajuste fiscal’ para equilibrar o combalido caixa do governo federal. O Congresso Nacional analisa volta da CPMF, aumento do IOF, alta no PIS e a Cofins nas importações, entre ouras manobras para aumentar a arrecadação.
Molinaro argumenta que tudo isso vai cair nas costas da população como um todo, mas, sobretudo, atinge as empresas, que são as geradoras de emprego e renda. “A classe empresarial já está sobrecarregada com a alta carga tributária cobrada no país e não suporta mais aumento de impostos. Eu sou totalmente contra esse ajuste fiscal do governo, pois no final, nós pagaremos a conta”, disse, em entrevista ao Biguá News.
A presidente da Acibig também argumentou que a sociedade não tem o retorno dos impostos por meio dos serviços públicos. Sandra diz que o cidadão está pagando duas vezes – uma por meio dos tributos exigidos pelo governo e a outra contratando saúde, educação e segurança na rede privada.
“O que a gente paga hoje de impostos está servindo apenas para sustentar a máquina do governo. Não há espaço para aumento de impostos. Todos nós estamos sobrecarregados, não se pode mais falar em aumento, pois o empresariado está estrangulado por tantos tributos”, disse.
A empresária, que atua no ramo de transportes, participou, no final de outubro, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para debater o tema e disse acreditar que os parlamentares catarinenses no Congresso vão se opor ao aumento dos impostos, sobretudo, contra o retorno da CPMF.