Ocupando a terceira posição entre os estados brasileiros com maior taxa de detecção de casos de aids e também de mortalidade em função da doença, Santa Catarina vem despertando a preocupação do governo federal.
O tema deve ser objeto de debate nesta sexta-feira, em uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado da Saúde e do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DDAHV-MS).
O objetivo do encontro, segundo o diretor do DDAHV-MS, Fábio Mesquita, é buscar a implementação da Cooperação Interfederativa, grupo de trabalho formado por agentes públicos, pesquisadores e organizações não governamentais, com o objetivo de propor ações para a melhoria dos processos de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
Mesmo tendo sido um dos primeiros estados a assinar o acordo interfederativo, no final de 2015, Santa Catarina ainda não tirou a proposta do papel. “Santa Catarina tem uma alta incidência da doença, conjugada com alta taxa de mortalidade e transmissão vertical, de mãe para filho, ou seja, uma região onde a epidemia ainda está aquecida e precisa de medidas específicas. Por isso é necessária a implementação desta força-tarefa, para auxiliar na busca de soluções.”
Durante a manhã de quinta-feira, Mesquita esteve reunido na Assembleia Legislativa com representantes de entidades ligadas a prevenção da aids de diversas regiões catarinenses visando reunir informações que subsidiem a atuação do Ministério da Saúde no estado. “No encontro, procuramos ouvir como e de que forma a sociedade civil está encarando a questão da aids no estado, a problemática da questão dos serviços de saúde e como o Ministério da Saúde pode auxiliar.”
Com informações de Renata Furlanetto, da TV AL