De 30 de dezembro de 2018 a 10 de maio de 2019 foram confirmados 32 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (13), pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Do total, 26 (81,3%) acometidos pelo vírus “A” (H1N1) e seis (18,8%) pelo vírus “A” (H3N2). Desses, três pessoas morreram vitimadas pelo vírus. Elas residiam em Blumenau, Jaraguá do Sul e Tubarão.
Os municípios que apresentaram casos confirmados foram: Blumenau (6), Florianópolis (4), Chapecó, Itajaí e Joinville (3 casos cada); Jaraguá do Sul e Tubarão (2 cada); Braço do Norte, Brusque, Camboriú, Criciúma, Lages, Maravilha, Palhoça, Pomerode e São José (1 cada).
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Em relação à idade, os casos de SRAG confirmados por influenza acometeram indivíduos nas faixas etárias entre menor de 2 anos (2 casos); de 2 a 4 anos (2 casos); de 5 a 9 anos (1 caso); de 10 a 19 (2 casos); de 20 a 29 anos (1 caso); de 30 a 39 anos (2 casos); de 40 a 49 anos (6 casos); de 50 a 59 (6 casos) e acima de 60 anos (10 casos).
Dos 32 casos de SRAG confirmados como influenza, 22 apresentaram algum fator de risco associado, dos quais 10 (45,5%) eram idosos (acima de 60 anos); 2 (9,1%) crianças menores de 2 anos; 1 (4,5%) obeso e 9 (40,9%) eram portadores de doenças crônicas. Desses, 25 evoluíram para a cura, 3 foram a óbito e 4 estão aguardando evolução do caso.
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Dos pacientes que evoluíram para a cura, 15 fizeram uso do antiviral Oseltamivir(Tamiflu) em média, três dias após o início dos sintomas de síndrome gripal (febre, tosse ou dor de garganta e, pelo menos, mais um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia).
Conforme a Dive, em 2019, até o momento, há registro casos de Influenza dentro do esperado para o período que antecede a sazonalidade, que se inicia a partir do início de maio e permanecendo até o final de agosto.