Até o dia 16 de junho (Semana Epidemiológica 24) foram notificados 1.656 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 398 (24,0%) foram confirmados para influenza, sendo 170 (42,7%) pelo vírus influenza A (H1N1), 222 (55,8%) pelo vírus Influenza A, aguardando subtipagem (para identificar se o vírus é do tipo H1N1 ou H3N2) e seis (1,5%) pelo vírus influenza B.
Outros 847 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), e 396 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial. Os dados constam do Informe Epidemiológico 15 sobre influenza divulgado nesta sexta-feira, 17, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
Os dados são coletados pelas Secretarias Municipais de Saúde por meio de formulários padronizados e inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação on-line: SINAN Influenza Web. As amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para análise ao LACEN/SC.
As informações apresentadas neste informe são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 24 de 2016, ou seja, casos com início de sintomas de 3/1/2016 a 16/6/2016.
A SRAG são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica, que, na maioria dos casos levam à hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B; ou por bactérias, fungos e outros agentes.
Dos 139 óbitos por SRAG notificados, 42 foram confirmados por influenza, sendo 34 (81,0%) pelo vírus influenza A (H1N1), sete (16,7%) pelo vírus Influenza A, aguardando subtipagem e um (0,7%) pelo vírus influenza B. Outros 79 óbitos por SRAG apresentaram resultado negativo para influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada, e 17 se encontram em investigação.
Assessoria