São José tem 18 casos positivos da varíola do macaco – Monkeypox (MPXV) – e tem quatro em análise, conforme aponta o relatório da Vigilância Epidemiológica. Dados indicam um crescimento no número de incidência da infecção, que saltou de 94, em agosto, para 291 casos em Santa Catarina. Informações também registram uma frequência maior de contaminação em homens. A MPXV já registra presença em 29 municípios do estado.
A Vigilância Epidemiológica de São José está atuando no monitoramento dos casos suspeitos e confirmados da Monkeypox (MPXV). Segundo a diretoria, São José, todos os casos envolvem adultos. Apesar do nome atribuído ao animal, a doença não tem relação com os macacos.
Informações relatam que o vírus foi encontrado primeiramente nos primatas na década de 60, porém, eles não são os reservatórios da MPXV. A ideia de usar somente o termo “Monkeypox” partiu de cientistas especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi adotada também pelo MS, a orientação tem como objetivo evitar maus tratos aos animais e combater equívocos de associação.
A transmissão do vírus via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contatos próximos, pessoas com maior risco de serem infectadas. A transmissão entre parceiros sexuais parece ser o modo provável de transmissão do presente surto, e o risco é maior devido ao contato íntimo com lesões cutâneas infecciosas durante o ato sexual.
SINTOMAS E CUIDADOS
Febre súbita, dor de cabeça, náusea, cansaço e também manifestações na pele denominadas de papulovesicular uniforme, que são feridas e lesões pelo corpo são alguns dos sintomas. O Ministério da Saúde informa que os sintomas podem durar entre duas e quatro semanas. Pessoas com estes sintomas devem estar atentas e procurar por análise médica.
Pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos de idade são os grupos com maior risco de agravamento da doença.
SUSPEITA
Casos suspeitos de contaminação devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação profissional.