A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade informa que, por questões de segurança, continua expressamente proibida a passagem de qualquer tipo de veículo e até mesmo de pedestres na Serra do Corvo Branco (SC-370), do corte da Serra até Grão Pará. O bloqueio passará a ser monitorado pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv).
“Fechar a Serra do Corvo Branco não é o que nós gostaríamos. Mas é o que é necessário fazer para a segurança das pessoas. Estamos diante de uma situação bastante crítica e que precisa de uma intervenção técnica. A questão nunca foi apenas a limpeza da via, há risco de quedas de rochas, que foi o que aconteceu no último domingo e pode voltar a ocorrer a qualquer momento. Além disso, tivemos perdas de pista e, com as chuvas, podem ocorrer outras”, destaca o titular da pasta, tenente-coronel Thiago Vieira.
Nesta quinta-feira, geólogos da Defesa Civil especialistas em desastres, equipes coordenadas pela SIE e representantes do Exército Brasileiro avaliaram a situação no local. O secretário adjunto da SIE, engenheiro Civil Alexandre Martins, explica que os moradores que protestaram na área na última quarta-feira jogaram material rochoso, barro e até mesmo guard-rails nas encostas. Com isso, houve sérios danos à vegetação, que naturalmente exerce a função de conter as encostas.
“São mais de duas toneladas de rochas que foram deixadas na via justamente para proteger a pista do material que ainda está por cair. Estamos trabalhando para mitigar os riscos agora”, avalia Martins.
Novas ações
Juntamente com o Batalhão do Exército de Lages, a SIE avalia a possibilidade de uma detonação da rocha que está em risco. Paralelamente, a empresa contratada trabalha no desmonte a frio da rocha no ponto onde houve perda de pista. O objetivo é abrir caminho para um novo traçado com segurança.
Desde as fortes chuvas no começo de maio, que provocaram cerca de 20 quedas de barreiras no trecho, equipes coordenadas pela SIE trabalham incessantemente na área.