Secom
Moradores do bairro Centro, em Biguaçu, estiveram em reunião, esta semana, juntamente com o prefeito Ramon Wollinger (PSD), o comandante da 11º Região da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes, e o major do 24º Batalhão de Polícia Militar de Biguaçu Igor Gonçalves de Castro, para dar início ao projeto “Vizinho Solidário”.
O projeto consiste na interação e preocupação entre vizinhos, através do aplicativo de troca de mensagens, com o intuito de evitar e até mesmo inibir que crimes aconteçam na comunidade que será vigiada pelos próprios moradores, onde estarão alertando o grupo que também será formado com a participação de pelo menos um policial.
O prefeito Ramon Wollinger destacou que esse projeto é de grande importância para a segurança dos munícipes. “Primeiramente vamos implantar o projeto no bairro Centro, e a partir daí expandir para diversas regiões do município, a participação da sociedade é fundamental”.
O major Igor relata que o programa não substitui a ligação para o telefone 190. Ele lembrou aos presentes que “mesmo colocando a informação no grupo, a pessoa deve efetuar a ligação para o 190. O aplicativo servirá para auxiliar a Polícia Militar em seu trabalho”.
O coronel da 11ºRPM, Araújo Gomes, informou que “o Vizinho Solidário servirá para a proteção da comunidade, auxiliando a prevenção e redução dos índices de criminalidade, constituindo assim uma vida saudável de bairro”.
Para mostrar para os munícipes como o projeto é um sucesso em vários locais da região de Florianópolis, o coronel Araújo Gomes trouxe ao evento três moradoras da Vila da Cruz, do bairro Rio Tavares, Soraya Camargo, Margareth Crepalde e Ane Felix.
Autoridades presentes juntamente com as moradoras do Rio Tavares – Foto Pedro Costa SECOMDe acordo com moradora Ane Felix, “há um ano tivemos problemas gravíssimos nas ruas com diversos assaltos, e o projeto uniu as pessoas, diminuindo mais de 95% dos problemas de falta de segurança da comunidade”.
As moradoras relataram que no início da vila foi instalada uma placa mostrando que existe o programa na região e falaram que “não precisamos esperar do poder público e da polícia uma solução rápida, e sim mostrar aos mal-intencionados que saiam apenas com a força do projeto e a união dos moradores. É um projeto sério, muito bom e eficaz”.