Os servidores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Prefeitura Municipal de Biguaçu (Sintramubi) aceitaram, durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, na Praça Nereu Ramos, a oferta de reposição salarial de 6,58% proposta pelo prefeito Ramon Wollinger (PSD), mais reajuste de 30% no vale alimentação. A pedida inicial era de 8,5% e 40%, respectivamente. No entanto, essa diferença ainda será requisitada, conforme explicou o presidente do Sintramubi, Jorge Eduardo Silva.
“A assembleia decidiu aceitar de forma compensatória esses 6,58% e vai reivindicar a diferença em uma contraproposta, mais os índices aplicados entre novembro de 2016, até julho de 2017. Vamos encaminhar ao prefeito durante a tarde essa decisão e pedir uma resposta ainda hoje. Caso contrário, marcaremos outra assembleia para o dia 18 de abril para deliberar sobre a resposta dele”, falou Jorge, em entrevista ao Biguá News.
Procurado pela reportagem, o prefeito informou que vai aguardar a contraproposta do Sintramubi e analisará, junto com sua equipe administrativa e financeira, os impactos desse pedido no caixa da Prefeitura.
Outros itens da pauta
Os servidores pontuaram que continuarão negociando com o Poder Executivo outros itens da pauta, que não foram contemplados agora. Entre eles, plano de saúde para os servidores municipais; atualização dos adicionais de periculosidade e insalubridade; revisão do plano de cargos e salários, incluindo progressão vertical para servidores com ensino médio e fundamental; redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais para o quadro civil, mas sem perda salarial; correção do pagamento do percentual de Ideb.
Também consta pedido de liberação de mais um servidor público para atuar na direção do Sintramubi [diretores ganham salário do município, mas dão expediente no sindicato]; eleições para diretores de escolas, unidades de saúde e demais secretarias; valorização e reconhecimento das auxiliares de sala como profissionais integrantes no quadro do magistério; responsabilidade técnica dos arquitetos, engenheiros, farmacêuticos e demais profissionais; direito de auxiliares em todas as turmas da educação infantil; jornada de trabalho dos cargos de vigia de 12/60; e segurança e condições de trabalho para os profissionais da saúde.
Ainda pautado o debate sobre a retomada da gestão dos postos de saúde do Instituto Saúde e Vida (Isev) para serem geridos pelo próprio município, com servidores concursados para a área.
Atualizada às 11h51