O Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte) entregou, nesta terça-feira à tarde, um ofício para o secretário de Estado da Casa Civil, Nilson Serpa, para que ele repasse ao governador Raimundo Colombo (PSD). O documento informa que os servidores estão em “estado de greve” e farão um dia de paralisação, na próxima terça-feira (8). No entanto, a deflagração de uma greve será avaliada em assembleia.
Eles protestam contra os projetos de lei (PLs) 517 e 518 de 2015, que tratam do novo plano de carreira do magistério público estadual e da contratação dos professores temporários (ACTs) pelo governo. A votação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que estava prevista para esta terça-feira, foi adiada para a próxima semana.
O encaminhamento na Alesc foi acompanhado por centenas de professores e representantes de entidades de classe. Os servidores foram impedidos pela casa de entrarem nas galerias para assistir a reunião. Só foi permitida a entrada de poucos trabalhadores na parte de baixo do plenário.
Mesmo assim os servidores se manisfestaram do lado de fora das galerias do Plenário, onde estava acontecendo a reunião da comissão. Em seguida, os trabalhadores se reuniram na Praça Tancredo Neves, em frente a Alesc, para participar da Assembleia Estadual Unificada.
Lá, foi deliberado que todas as categorias entrariam em estado de greve até o próximo dia 8, terça-feira, e caso o governo não dê uma resposta, os trabalhadores defenderam uma greve geral e um ato em frente ao Centro Administrativo.
A informação é do Sinte.