Os vereadores Adelmo Koch, Pio Elias Rodrigues, Vagner Borges da Costa (os três do PP) e Felício Francisco Silveira (PSDB) derrubaram o projeto da bancada do PMDB, que previa a diminuição do período de recesso parlamentar na Câmara de Antônio Carlos – que hoje é de cerca de 65 dias – para 40 dias por ano. Com os quatro votos da oposição, a proposta foi rejeitada, pois eram necessários apoio de seis dos nove integrantes da Casa de Leis para aprovação.
O 1º secretário da Mesa Diretora, Filipe Schmitz (PMDB) – um dos maiores entusiastas da proposta – disse ao Biguá News que o sentimento é de frustração, pois a intenção era deixar o Poder Legislativo antonio-carlense mais produtivo – visto que seriam mais dias por ano de trabalho, com mais sessões ordinárias.
“Fica a decepção por parte dessa classe política [bancada de oposição] e de vergonha por não ouvirem o clamor da sociedade, seguindo milimetricamente os passos do exemplo que a política nacional passa para o Brasil”, comentou.
Pelo texto, a “folga” de meio de ano seria extinta e a do final do ano seria reduzida, com os trabalhos encerrando-se no dia 22 de dezembro e retornando no dia 2 de fevereiro do ano seguinte. Atualmente o recesso é de 60 dias no fim do ano e de mais 30 dias em julho. O projeto rejeitado ainda previa que, no inicio de cada mandato, o recesso seria extinto no mês de janeiro, com os vereadores recém-empossados já analisando projetos do Poder Executivo nos primeiros dias da legislatura.
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O vereador Vagner, líder da bancada oposicionista, foi procurado pela reportagem, mas preferiu não comentar o assunto por telefone. Na tribuna da Câmara, durante a votação, ele aduziu que o fim do recesso não significaria aumento de produtividade, pois os vereadores estariam à disposição para atender a chamados de sessões extraordinárias quando fosse preciso.
Atualizada às 15h15