Açor Comunicação
Após o sucesso das duas manifestações em frente ao TICEN, em Florianópolis, o grupo liderado pela ASPAC-SC (Associação de Amigos e Pacientes de Câncer de Santa Catarina) promove o movimento neste sábado, dia 5 de março, na Praça Sete de Setembro, em Palhoça. O grupo estará no local entre às 8h e às 14h distribuindo folhetos explicativos sobre a campanha nacional que luta pela liberação da fosfoetanolamina sintética, a pílula que é verdadeira esperança de ser a cura do câncer.
Durante a ação, os voluntários também coletarão assinaturas para o abaixo assinado de iniciativa popular, que, para ser apreciado no Congresso Nacional, deve ter a adesão mínima de 1% da população eleitoral, ou seja, somar cerca de 2 milhões de assinaturas.
Somente nos dois sábados de manifestação em Florianópolis, o grupo arrecadou aproximadamente 10 mil assinaturas. Uma cópia do abaixo assinado também será enviada ao Tribunal Regional Federal de São Paulo, que recebe a maior parte das liminares de pacientes que entram na justiça para obter o direito de fazer o uso da fosfoetanolamina como tratamento do câncer, já que está proibida de ser produzida e distribuída.
“O abaixo assinado corre todas as capitais do Brasil e aqui no Estado, nós da ASPAC estamos liderando o movimento. Queremos com isso conscientizar as pessoas dos benefícios da pílula, que, nada mais é, do que a última esperança de cura para nós, pacientes de câncer”, explica o presidente da ASPAC-SC, João Vianei.
O próximo desafio de Vianei, dos demais pacientes e voluntários que abraçaram a causa é conseguir apoio financeiro para representar Santa Catarina no Movimento Nacional pela Liberação da Fosfoetanolamina no sábado, dia 12 de março, em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.
“Queríamos muito poder levar pelo menos 5 ou 10 pessoas a Brasília, entregar nosso abaixo assinado e mostrar que também estamos empenhados. Mas, se não conseguirmos patrocínio para o voo e a hospedagem, faremos no mesmo dia, simultaneamente, uma manifestação na Beira Mar, em Floripa”, antecipa Vianei.