Seis deputados federais foram eleitos prefeitos no segundo turno das eleições municipais, realizado neste domingo (30) em 57 cidades brasileiras que possuem mais de 200 mil eleitores. No total, entre o primeiro e segundo turno, 14 deputados federais consagraram-se nas urnas, sendo que 13 foram eleitos para comandar cidades do interior.
O número de eleitos neste ano é inferior ao resultado do pleito municipal de 2012, quando 25 deputados saíram vitoriosos no total. Também é menor do que o verificado em 2008, quando 18 deputados federais foram eleitos para comandar cidades brasileiras.
Capital
Ao todo, 71 deputados disputaram a eleição para prefeito em 2016. Outros dez foram candidatos a vice-prefeito.
O único a vencer em capital foi Nelson Marchezan Júnior (PSDB), eleito hoje prefeito de Porto Alegre. O deputado recebeu 402.165 votos (60,5% dos votos válidos), contra 262.601 conseguidos pelo adversário dele (39,5% dos votos válidos), o atual vice-prefeito da cidade, Sebastião Melo (PMDB).
Entre os partidos, o mais vitorioso do segundo turno foi o PSDB: a sigla conseguiu emplacar 14 candidatos de um total de 19.
Vices
Além dos novos prefeitos, dois deputados foram eleitos vice-prefeitos neste domingo, ambos em chapas encabeçadas pelos atuais prefeitos, que foram reeleitos. Marcos Rotta (PMDB) foi eleito vice de Manaus (AM) na chapa de Artur Neto (PSDB), e Moroni Torgan (DEM) fez parte da chapa encabeçada por Roberto Cláudio (PDT), reeleito em Fortaleza (CE).
No primeiro turno, dois deputados – Manoel Júnior (PMDB-PB) e Bruno Covas (PSDB-SP) – haviam sido eleitos vice-prefeitos, respectivamente de João Pessoa e São Paulo.
Posse
Os deputados federais eleitos nos dois turnos terão de renunciar ao cargo na Câmara para serem diplomados e tomarem posse nos respectivos municípios no dia 1º de janeiro de 2017 – o mandato nas prefeituras vai até 31 de dezembro de 2020.