O ano de 2017 vai ter um total de 13 dias de feriados nacionais e pontos facultativos. O tempo de descanso é maior do que em 2016 e ainda pode ser ampliado com os feriados estaduais e municipais. Por outro lado, a paralisação pode trazer prejuízos de mais de R$ 60 bilhões a indústria. No comércio, a perda estimada é de R$ 10 bi. Mas alguns setores podem aumentar as suas vendas, como o turismo, que espera crescer mais de R$ 10 bi em 2017.
Para tentar minimizar os impactos na economia, um projeto do senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, antecipa para segunda-feira os feriados que caírem em dia de semana. Ele explica que o objetivo é evitar os chamados “enforcamentos”, quando as datas comemorativas caem no meio de semana e os dias de folgas podem ser emendados.
“Atinge toda a sociedade, especialmente a atividade econômica num país como o Brasil, que precisa voltar a crescer e a prosperar. E um feriado sempre no meio da semana, além de ele atrapalhar muito, ele desestrutura, vamos dizer assim, uma lógica de produtividade, tem um viés que causa transtorno às empresas, ao serviço público essencial, principalmente os emergenciais”, argumenta.
A proposta preserva algumas datas que serão comemoradas em seu próprio dia, como o Carnaval, a Sexta-feira Santa, o Dia da Independência e o Natal. O projeto está em análise na Comissão de Educação do Senado.