No mês de maio foi realizada uma ação em algumas escolas e creches do município de Biguaçu, sobre avaliação do peso das mochilas escolares, feita pela fisioterapeuta Deise de Souza e a nutricionista Gabriela Aquino, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), com apoio da equipe da Estratégia de Saúde da Família.
Desvios posturais em crianças ocorrem por diversas razões. Dentre as possíveis, estão: estirão de crescimento, má postura, levantamento de peso excessivo, modelos de mochilas e o uso incorreto delas, além do sedentarismo.
A fisioterapeuta Deise de Souza explica que “com a hipótese de que tais fatos podem influenciar na postura dessas crianças imediatamente ou futuramente, é de suma importância que, não só os pais, mas os educadores e profissionais de saúde se preocupem e busquem soluções para minimizar os danos provocados pela má postura ou pelo transporte de materiais de forma inadequada”.
Atualmente, crianças e jovens acabam carreando um número cada vez maior de material escolar, além de outros objetos como brinquedos, lanche e roupas, o que leva a um aumento significativo no peso da mochila, ultrapassando o peso máximo recomendável que é de 10% do peso corporal.
Após as avaliações, as crianças que possuíam mochilas que excedem os 10% receberam um folder com orientações para os pais. O tema também será trabalhado pelos professores em sala de aula.