Os vereadores Marconi Kirsch (DEM) e João Domingos Zimmermann, o “Nino” (PMDB), trocaram farpas durante a sessão ordinária na Câmara de Biguaçu, na noite desta segunda-feira (5).
Marconi fez uso da palavra e iniciou “cutucando” a oposição, lembrando da decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) na semana passada, que retirou os direitos políticos do ex-prefeito Vilmar Astrogildo Tuta de Souza (PMDB) por cinco anos. O democrata ainda deu ênfase no trecho da sentença em que o desembargador Luiz Fernando Boller disse que Tuta “fez cortesia com o chapéu alheio” ao não reajustar o IPTU por oito anos e depois tirar proveito disso em matérias de jornal.
Na sequencia, Kirsch rebateu dúvidas de Nino levantadas durante sessão na última semana, de que teria havido algum tipo de irregularidade no pregão presencial para construção da draga para desassorear o Rio Biguaçu, por apenas uma empresa ter ofertado lance no edital. Marconi mostrou documentos que apontam a lisura do certame e falou que Nino “fez afirmações precipitadas e levianas. Foi publicado edital no Diário Oficial e qualquer empresa poderia participar, mas somente uma apresentou. Os documentos são públicos e qualquer um pode ir se informar na prefeitura, antes de ir à tribuna falar coisas que não são verdadeiras”, comentou.
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Ao fim da fala, Nino pediu e o presidente Ângelo Ramos Vieira (PSD) concedeu direito para Nino se defender, pois fora citado diretamente pelo colega. “Levianas são as palavras de quem diz. Em primeiro lugar respeito nessa casa e ao vereador. Eu estou aqui defendendo interesses do povo […] E eu não sou leviano vereador. Eu pedi um requerimento e quero resposta do Executivo, e não de vereador que vai ali desacatar outro vereador, chamar de leviano e de mentiroso”, esbravejou Zimmermann.