O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, encerrou o mês de junho em ligeira elevação, de 0,05%, depois de ter atingido um recuo de 0,05% em maio. No acumulado do ano, a taxa alcançou 0,99% e, nos últimos 12 meses, 2,47%.
Dos sete grupos pesquisados, o de habitação foi o que mais contribuiu para a reversão da queda do IPC, ao passar de uma taxa negativa de 0,36% (em maio) para uma alta de 0,88%. Também ganharam força os preços observados nos grupos despesas pessoais (de 0,12% para 0,25%) e educação (de 0,09% para 0,14%).
Em compensação, o grupo alimentação, que mais compromete o orçamento doméstico, apresentou redução de 0,83% ante uma queda de 0,21%. Foram registradas ainda quedas em transportes (de 0,31% para -0,33%) e vestuário (de 0,12% para -0,16%). Em saúde, houve decréscimo, com o índice passando de 0,72% para 0,04%.
A pesquisa da Fipe refere-se à variação de preços de bens e serviços consumidos pelas famílias com renda entre um e dez salários mínimos.