Santa Catarina está na segunda posição do ranking de competitividade dos estados, em levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública, em parceria com a Economist Intelligence Group e Tendências Consultoria. A pesquisa avalia a qualidade da administração, as melhores práticas e o desenvolvimento econômico dos governos estaduais. O Estado perdeu apenas para São Paulo, que se manteve na primeira posição.
O resultado surpreendeu, com o avanço de SC em relação a 2016, quando havia ficado em terceiro lugar. A melhora é atribuída a vários itens, como segurança pública (passou de 4º para 1º colocado), solidez fiscal (de 10º para 7º), capital humano (de 6º para 3º), infraestrutura (de 4º para 3º) e potencial de mercado (de 19º para 10º). Por outro lado, retrocedeu em sustentabilidade ambiental, caindo do 9º para o 11º.
Foram avaliados 66 indicadores distribuídos em dez pilares temáticos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
O governador Raimundo Colombo (PSD) avalia que o resultado mostra superação do Estado diante da forte crise. “Nós éramos [em anos anteriores] o sétimo, o sexto e conseguimos chegar em segundo. Isso mostra o desenvolvimento do nosso estado, da nossa gente, a luta de todos os catarinenses”.
O Paraná caiu da segunda para a terceira posição, devido o recuo na segurança pública (da 1ª para a 4ª colocação), sustentabilidade social (da 3ª para a 5ª colocação), solidez fiscal (da 5ª para a 12ª), educação (da 4ª para a 6ª) e eficiência da máquina pública (da 3ª para a 6ª). Houve melhora de capital humano (de 9º para 7º) e infraestrutura (de 5º para 2º).
Destaques
Rondônia, um dos grandes destaques, foi menos afetado pela crise econômica e registrou melhora em solidez fiscal, passando do 20º lugar para o 4º nesse quesito. No ranking geral, subiu de 22º para 17º. O Acre também se mostrou relevante, passando da 25ª posição para 19ª.
A Paraíba avançou cinco posições, subindo de 15ª para 10ª. O estado lidera o ranking dentro da região Nordeste, por ter conquistado a quarta posição em infraestrutura, 14ª em educação e 13ª em segurança pública.
Piores resultados
Sergipe caiu na penúltima para a última colocação do ranking geral. Em penúltimo, este ano, ficou o Amapá, queda relevante já que estava na 16ª posição no ano passado. Alagoas vinha como o último colocado nas duas últimas edições do ranking, mas subiu três posições, com as melhoras em solidez fiscal, potencial de mercado e capital humano e segurança pública.