Vicente Seda | Bastidores FC
Marco Polo del Nero e Gilvan Tavares conversarão nesta semana. Os presidentes da CBF e da ‘Primeira Liga’ (com clubes de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) retomarão nos próximos dias as conversas para “encontrar um caminho” para a realização do torneio já em 2016. De acordo com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, uma reunião entre os dois será marcada em um contato nesta terça-feira (3) para “restabelecer a fonte”. Será a primeira reunião entre as diretorias da Liga e da CBF depois do encontro entre Feldman e Alexandre Kalil, que terminou rompendo a relação.
Questionado sobre as afirmações de pessoas como o presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, de que é impossível realizar o torneio em 2016, Feldman não refutou, mas afirmou que há “enorme disposição para encontrar um caminho”. Para tanto, serão necessários ajustes no calendário por conflito de datas com estaduais e pré-temporada, adequação aos estatutos e, nas palavras do secretário-geral da CBF, “bom diálogo”.
– Deve ter uma reunião essa semana do Gilvan com o Marco Polo. Ficou combinado e acertaremos amanhã (terça-feira). É uma reunião para restabelecer a ponte, que foi rompida depois da última reunião (realizada entre o diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil, e diretores da CBF). Após a assembleia das federações, ficamos de trabalhar no sentido de fazer a Copa Sul-Minas-Rio dentro dos elementos do Regulamento Geral das Competições, da legislação existente, sem nenhum problema. A CBF está totalmente disposta a colaborar – disse Feldman.
Sobre a possibilidade de o torneio acontecer na próxima temporada, Feldman analisou:
– Existem alguns problemas de conflito no calendário, mas com bom diálogo encontraríamos um caminho. Há uma enorme disposição de achar um caminho.
Na visão de Rubens Lopes, porém, antes de planejar a realização da competição, todas as federações envolvidas têm de autorizar os clubes. Logo, o racha entre a entidade e a dupla Flamengo e Fluminense teria de ser resolvido. Mas não há até agora nenhum fato que indique uma aproximação.