O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta sexta-feira (29) o limite de gastos das campanhas eleitorais deste ano, bem como o limite quantitativo para contratação de pessoal. Os candidatos a governador de Santa Catarina poderão usar, cada um, R$ 9,1 milhões no 1º turno e, os dois que forem ao 2º turno, outros R$ 4,55 milhões. O financiamento pode ser feito pelo fundo partidário, pelo fundo eleitoral (aprovado em 2017), custeio com recursos próprios, e doações eleitorais de pessoas físicas.
Conforme o TSE, cada candidato ao cargo de chefe do Poder Executivo de SC poderá contratar até 1.334 pessoas para trabalhar na campanha. Já os candidatos ao Senado poderão ajustar 667 cabos eleitorais; os postulantes à Câmara dos Deputados, 467; e os à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), 334.
Nas campanhas para governadores e senadores, o limite de gastos varia de acordo com o eleitorado de cada unidade da Federação. Já o limite fixado às campanhas para deputado federal ficou em R$ 2,5 milhões. Para os cargos de deputados estadual ou distrital, o teto fixado é de R$ 1 milhão.
Para o cargo de presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno, valor que pode ser acrescido em R$ 35 milhões caso haja segundo turno.
Informações sobre o limite de gastos para o governo das demais unidades podem ser obtidas no site do TSE. O Tribunal também disponibilizou em seu portal o limite de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal, para serviços de militância e de mobilização nas ruas, tanto para a campanha presidencial como para as de senador, deputados e governadores.
Com uma população de 9 milhões de eleitores, São Paulo é o estado que terá direito a fazer o maior número de contratações: 9.324 para as campanhas à presidência e ao Senado; 18.648 para a campanha ao governo do estado; e 6.527 para a campanha à Câmara dos Deputados.