A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para investigar denúncias de irregularidades na compra de 200 respiradores pelo Governo do Estado quer ouvir, nesta quinta-feira (14), a partir das 10h, depoimentos de cinco pessoas. O objetivo é apurar informações, confrontar versões e aprofundar os detalhes envolvendo a aquisição com pagamento antecipado de R$ 33 milhões.
Os primeiros a prestarem depoimento serão o advogado Matheus Hoffmann, que é sócio de Douglas Borba em um escritório de advocacia e foi subchefe da Casa Civil; o advogado Leandro Adriano de Barros, que foi indicado por Douglas para atuar na compra dos aparelhos; Mariana Rabello Petry, sócia de Leandro num escritório e amiga de Borba. Outros dois depoentes devem ser Karin Sabrina Duarte, diretora de gestão de licitação de contratos da Secretaria de Estado da Administração; e o coronel PM João Batista Cordeiro Júnior, chefe da Defesa Civil do Estado.
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A CPI também aprovou requerimento para que seja feita uma acareação entre Helton Zeferino (ex-secretário de Estado da Saúde), Douglas Borba (ex-secretário da Casa Civil) e Márcia Pauli (ex-superintendente de Gestão Administrativa da Secretaria de Estado da Saúde).
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O objetivo da acareação -que ainda não tem data para acontecer – é confrontar as versões apresentadas até agora à Justiça. Zeferino e Márcia acusam Douglas de ter apresentado a empresa Veigamed como fornecedora dos respiradores e de ter feito “pressão” para realizar o pagamento com rapidez.