A Polícia Federal passará a investigar a compra fraudulenta de 200 respiradores feita pelo Governo de Santa Catarina, e que teve pagamento adiantado de R$ 33 milhões sem nenhuma garantia de fornecimento dos aparelhos – como, de fato, não foram entregues pela Veigamed. O caso envolve o governador Carlos Moisés (PSL), seu ex-chefe da Casa Civil Douglas Borba, o ex-secretário de Saúde Helton Zeferino e outros denunciados pelo Ministério Público.
A decisão de colocar a PF na cola dos investigados partiu do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Ele determinou a instauração de inquérito “em face do governador Carlos Moisés e demais agentes públicos”.
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Proibido de deixar o país
Além de determinar a apuração pela PF, o ministro do STJ expediu ordem para que os investigados Douglas Borba, Leandro Adriano de Barros, Fábio Deambrósio Guasti, Davi Perini Vermelho, César Augustus Martinez Thomaz Braga e Pedro Nascimento Araújo entreguem seus passaportes à PF e os proibiu de deixarem o país.