Abaixo do esperado
O Imposto sobre a Transferências de Bens Imóveis (ITBI) gerou R$ 2,199 milhões aos cofres da Prefeitura de Biguaçu, no decorrer de 2015. O montante ficou abaixo do que fora orçado pela equipe financeira do Poder Executivo – que previu R$ 3,550 milhões.
A arrecadação a menor pode ser reflexo do arrefecimento dos negócios no mercado imobiliário. Com a crise financeira bombardeada todos os dias na Rede Globo – de manhã, ao meio-dia, à noite e de madrugada -, muita gente fica com medo e retarda investimentos imobiliários.
Empurrou com a barriga
O prefeito Ramon Wollinger (PSD) postergou o pagamento da segunda parcela do reajuste dos servidores municipais, de 3,208%, para saldar a partir de 1º de março de 2016, incidente sobre os vencimentos do mês de abril de 2015. Os vereadores aprovaram a lei solicitada pelo gestor municipal. Ramon aduz que o caixa está fraco devido à crise na economia brasileira.
Os servidores públicos que não gostaram muito. A primeira parcela, de 5,05% acertada lá no começo do ano passado, fora quitada dentro do prazo, em maio. Mas os trabalhadores reclamam que, a segunda parte do acordo, que era para ser depositada em novembro de 2015, o prefeito ‘empurrou com a barriga’ para pagar depois.
Maior fonte
A arrecadação municipal com Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) rendeu, aos cofres do município de Biguaçu, pouco mais de R$ 9,4 milhões durante o ano de 2015. É a maior fonte geradora de tributos municipais. Para efeitos de comparação, a receita com o ISSQN foi cerca de 270% maior que a do IPTU, que no ano passado fez entrar pouco mais de R$ 3,5 milhões nas contas do Paço Municipal, e quase o ‘dobro’ do IPVA, que gerou R$ 4,8 milhões.
Para este ano, ainda não há expectativa de quanto se arrecadará com o ISSQN – que é um imposto ligado à atividade econômica, sobretudo, à prestação de serviços. Com a economia em baixa, o setor de tributos da prefeitura não está muito confiante que a soma do ISSQN em 2016 ultrapasse os valores de 2015.