A Prefeitura de Biguaçu terminou o mês de janeiro pagando contas atrasadas, relativas ao ano de 2015. Segundo o prefeito Ramon Wollinger (PSD), foram quitados aproximadamente R$ 5 milhões em débitos com fornecedores.
O gestor comentou com Biguá News que o dinheiro foi apurado após a economia feita com cortes de despesas, determinadas através do decreto assinado lá no mês de setembro. “Cortamos salários, diminuímos custos, exoneramos cargos, implantamos o Refis, entre outras ações”, disse o gestor.
Durante o ano passado, o caixa municipal fora atingido pela crise financeira que atravessa o país e Ramon precisou tomar medidas para evitar que os serviços públicos fossem afetados. Uma delas foi a redução temporária em 20% dos salários do prefeito, secretários, superintendentes, cargos comissionados e funções gratificadas. A meta era de que, com a adoção dos ajustes, houvesse uma economia de cerca de R$ 1 milhão ao mês aos cofres da Prefeitura de Biguaçu.
As medidas foram estabelecidas pelo decreto nº 159/2015, que além do corte em 20% dos salários do prefeito e cargos comissionados, também embasou a exoneração de parte do quadro de cargos em comissão, funções gratificadas e servidores contratados em caráter temporário. Outras providências tomadas foram o recolhimento e cancelamento de planos dos celulares utilizados por secretários e funcionários, retirada de 60% da frota de automóveis de circulação e limite de abastecimento, bem como a proibição de impressões coloridas.
Durante a vigência do decreto, ficaram suspensas as concessões de funções gratificadas e diárias; nomeações, contratações ou renovações de contratos de servidores; participações de funcionários em treinamentos, seminários ou cursos; concessões de auxílios e de “coffee break” em eventos.