O homem acusado de homicídio qualificado, por asfixia e feminicídio, contra sua companheira em março de 2020 foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, pelo Tribunal do Júri da comarca de Itapema. A sessão, que teve início às 9h e encerrou por volta das 19h, na quinta-feira, foi presidida pelo juiz Marcelo Trevisan Tambosi.
O crime ocorreu na residência do casal, durante o período de quarentena decretado pelo Estado para evitar a transmissão do coronavírus. A vítima, uma médica de 59 anos, foi localizada já sem vida dentro do imóvel por policiais militares acionados para atender a ocorrência. O acusado, de 66 anos, aguardava julgamento na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Itapema e não poderá recorrer da decisão em liberdade.
O júri popular ocorreu sem a presença do público externo, em obediência às orientações sanitárias por conta da Covid-19, conforme todos os protocolos e cuidados recomendados pela Diretoria de Saúde do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). Somente os membros do Ministério Público, os jurados e os servidores e auxiliares do juízo indispensáveis à realização do ato estiveram presentes na sessão. O réu e as testemunhas foram ouvidos através de videoconferência.