A prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) pode ter uma reviravolta nos próximos dias. A novidade é que Cunha contratou, ontem (19), após ser preso, o escritório do criminalista Marlus Arns.
De acordo com a Revista Veja, Arns atuou na Operação Lava Jato na costura dos primeiros acordos de delação premiada de empreiteiros enrolados no petrolão.
Arns já integrava a banca de defesa da jornalista Cláudia Cruz, esposa de Cunha, e agora passa a defender o casal.
De imediato, Marlus Arns atuará no atendimento das necessidades do ex-deputado, como material de higiene pessoal, e na redação do habeas corpus a ser apresentado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Contudo, essa contratação já começa a fomentar a hipótese de que o ex-deputado tentará um acordo de delação premiada junto aos procuradores da Operação Lava Jato. Cunha já disse, há alguns meses, que se ele caísse, “não cairia sozinho”, citando nas entrelinhas que teria em sua lista cerca de 150 deputados federais, um senador e ministros do atual governo.
Com Notícias ao Minuto