O prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, anunciou, nesta sexta-feira, que o bairro Saudade ganhará nova ponte de concreto, medindo oito metros de extensão por cinco de largura, que será usada em substituição à ponte na rua Joaquim João Cardoso. A execução dos trabalhos caberá à Prefeitura Municipal.
O coordenador da Defesa Civil de Biguaçu, Laudemir Pastorello, informou que a ponte atualmente instalada na localidade “coloca em risco alguns domicílios próximos e danificando as vias públicas, já com a nova ponte que será construída a comunidade poderá ficar tranquila e transitar com segurança”.
O prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, afirmou que “esta nova ponte servirá como forma de prevenção a desastres. Uma solicitação da comunidade que está sendo atendida pela Defesa Civil do Estado e que estamos dando todo apoio para sua implantação. Agradecemos a pronta atenção da Secretaria Estadual da Defesa Civil. Esta obra será mais uma prova do comprometimento da Prefeitura, Governo do Estado e Câmara de Vereadores com a qualidade de vida da população”.
Para a presidente da Câmara, Salete Cardoso, a obra “garantirá mais tranquilidade e segurança à população da Saudade. Há muito tempo os moradores sofriam com alagamentos em suas residências devido à precariedade da ponte existente no local, que após muita luta será finalmente substituída, é mais uma luta que encampamos com sucesso”.
Moradores opinam
“Ficamos aliviados com essa notícia de que a ponte será trocada. Quando chovia muito a água da cachoeira transbordava, uma vez chegou a entrar água na minha casa.” – Zeli Campos, 58 anos, dona de casa, mora há 40 anos no local
“Quando chovia forte, a água chegava a passar por cima da ponte, era um transtorno, além de ser muito perigoso. Agora com a obra esperamos que isso fique no passado, melhorando muito para todos que moram aqui.” – Antônio Bertoldo Feltz, 58 anos, aposentado, residente do bairro há 16 anos
“Enchia bastante aqui, chegava a entrar água na casa das pessoas, não dava para sair, ficávamos sem ter como passar. Muito bom saber que isso vai acabar com a ponte nova.” – Cláudio Eugênio Luiz, 58 anos, vigia, reside há dois anos na comunidade
“Eu já estava pensando em vender minha casa, porque toda vez que chovia a água invadia tudo, os vizinhos vinham para me ajudar a salvar meus móveis e animais de estimação. Parece um sonho, não acredito que esse sofrimento vai acabar.” – Cláudia Vieira da Silva, 54 anos, aposentada, mora no bairro há oito anos