O diretor-presidente da Biguaçu Transportes Coletivos Ltda., Léo Mauro Xavier Filho, publicou nota, no começo da tarde desta sexta-feira (10), pedindo que os funcionários aceitem ter menos direitos em troca de mais empregos. Os trabalhadores da empresa de ônibus fazem assembleia, daqui a pouco, para decidir se aceitam a proposta ou se mantém paralisação iniciada na terça-feira (7), após a demissão de 160 colegas. Hoje é o quarto dia de frota parada.
“Prefiro dar a oportunidade de ter o maior número de empregos possível com menos benefícios do que ter que tomar a difícil decisão de aumentar o desemprego frente toda a pandemia que estamos enfrentando. Gostaria de acreditar que a diretoria do sindicato pense da mesma forma“, diz Xavier Filho, em nota pública.
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O sindicato que representa a categoria (Sintraturb) emitiu comunicado, na tarde de ontem (9), afirmando que a empresa está aproveitando essa paralisação para tentar retirar direitos conquistados nas últimas duas décadas. “A Biguaçu se propõe a readmitir os demitidos, se aceitarmos voltar a trabalhar na escravidão que vivenciamos até 22 anos atrás, quando começamos a mudar nossa história“, alega o Sintraturb.
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Conforme o sindicato, a Biguaçu Transportes enviou proposta de readmissão dos 160 funcionários condicionando ao corte de direitos trabalhistas. Também quer a empresa que essa proposta prevaleça sobre acordos coletivos (aplicação do negociado sobre o legislado); aumento da jornada de trabalho; vale-alimentação em 50%; retirada do vale-alimentação nos períodos de férias ou licença-médica; fim das horas-extras para trabalhos em feriados, entre outros.
Nota da Biguaçu Transportes: