Os eleitores de Biguaçu poderão ter sete opções de escolha para o cargo de prefeito da cidade nas eleições de 15 de novembro. O cenário se desenha com esse alto número de candidatos devido ao “engessamento” de alguns projetos, já que a atual conjuntura fez pré-candidatos se posicionarem como cabeças de chapa e decidirem não ceder em eventuais coligações. Com isso, alguns partidos sairão com chapa pura, como veremos a seguir:
PREFEITO | VICE | DEFINIDO? |
Salmir (MDB) | Alexandre (Podemos) | Provavelmente |
Vilson (PP) | Angelo (PSD) | Sim |
André (PSL) | Magali (PSL) | Provavelmente |
Peres (Patriota) | Indefinido | A definir |
Salete (PL) | Indefinido | A definir |
Marconi (DEM) | Republicanos | A definir |
João José (PT) | Prof. Carrieri (PT) | Sim |
A maioria das convenções foi realizada nesse fim de semana. O PP oficializou Vilson candidato, com Castelo de vice. Mas isso irá mudar, com o PSD indicando Angelo na chapa. O MDB aclamou a candidatura de Salmir da Silva, com apoio do Podemos, PDT e PSC. O Republicanos, que até ontem estava com o MDB, decidiu mudar de lado para apoiar Marconi (DEM), que fez convenção no sábado. O Patriotas garantiu a candidatura de Peres, que ainda não tem vice definido. O PT vai de João José, com Prof. Carrieri de vice. Na quarta-feira (16), André Clementino (PSL) será homologado em convenção e deverá ter chapa pura com Magali Prazeres. No mesmo dia, o PL de Salete Cardoso baterá o martelo na candidatura dela, ocasião em que também escolherá um vice do próprio partido, configurando mais uma chapa pura nessa eleição.
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O que pode mudar?
O cenário que se apresenta até o momento é esse citado acima, mas as coisas podem mudar até o encerramento das convenções, já que quase todos os partidos deixaram a ATA da convenção em “aberto” para eventuais coligações de última hora.
O PP anunciou Vilson e Castelo, mas sabendo que Angelo venceria a convenção no PSD para fazer coligação com eles. Assim, Castelo recua de ser vice e o PSD coloca Angelo na chapa. Isso dificilmente irá mudar, devido às negociações feitas até aqui.
Salmir da Silva (MDB) está conversado com o Podemos, que indicará Alexandre de vice. A margem para isso mudar é pequena e só ocorrerá se algum pré-candidato decidir recuar para apoiar o projeto emedebista. Assim, o Podemos deixaria de indicar o vice, mas continuaria coligado com o MDB.
João José encabeça a chapa do PT com o professor Carrieri de vice. Essa chapa é praticamente certa e não deve ter mudança de última hora.
Marconi Kirch (DEM) tem afirmado que não recua de sua candidatura a prefeito e conseguiu, nas últimas 24 horas, o apoio do Republicanos – que até então estava no projeto do MDB. Aqui falta definir quem o Republicanos indicará de vice.
O Patriota oficializou Peres, que ainda não tem vice e poderá buscar uma opção dentro do próprio partido ou ter chapa com o PROS de Carlos Wanderlei (Carlão). Este tem dito que é candidato a prefeito, mas nas redes sociais faz barulho a favor de Peres há alguns meses.
O PSL mantém, até agora, a candidatura de André Clementino, mesmo com a fuga de vários aliados após a prisão do ex-secretário da Casa Civil Douglas Borba – que foi o articulador e idealizador desse projeto. Nos bastidores a informação é de que o partido poderá ter chapa pura com Magali de vice. A chance de isso mudar é remota, já que ninguém quer se coligar com o PSL após o escândalo dos respiradores.
Salete Cardoso (PL) tem dito há um bom tempo que é candidatíssima a prefeita. Aduz que as pesquisas internas a colocam em vantagem frente as demais concorrentes. Tem o apoio do senador Jorginho Melo (PL) – que inclusive andou ligando para alguns presidentes de partido em Biguaçu propondo coligação com Salete na cabeça. A convenção é na quarta-feira (16), data limite estipulada pela Justiça Eleitoral. Restará saber se haverá chapa pura ou se Cardoso recuará para apoiar outro projeto.