O número 181, ferramenta do Disque Denúncia da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, recebeu 40.307 ligações no decorrer de 2015, segundo dados fornecidos ontem (19), pela assessoria da Polícia Civil. O volume registra média de 110 ligações por dia.
Em apenas um minuto, o denunciante faz o seu relato via telefone. O serviço atende 24 horas por dia e garante o anonimato do denunciante. As ligações à central não são rastreadas.
Para utilizar o serviço, basta ligar para o número 181, informar a cidade, bairro, rua, nome do denunciado e o fato ocorrido. O sistema funciona de forma ininterrupta e tem a capacidade de receber até 200 denúncias por dia. “Quanto mais dados o denunciante passar, maior será a ajuda para a investigação policial”, salientou o diretor de Inteligência da Polícia Civil e coordenador do Disque 181, delegado Antonio Alexandre Kale.
Segundo informações da Polícia Civil, em Santa Catarina, o serviço vem obtendo resultados surpreendentes desde a sua criação. Cerca de 40% das denúncias recebidas procedem, ajudando na localização de quadrilhas, apreensão de drogas e armas, e prisão de criminosos condenados e foragidos.
Sua principal característica é o caráter sigiloso dos procedimentos, já que o denunciante não precisa se identificar. Após a denúncia, o compromisso da polícia é checar as informações sem o envolvimento da fonte, evitando assim sua exposição a qualquer tipo de risco.
“Atualmente, é uma ferramenta fundamental para a Polícia Civil e uma forma da sociedade poder colaborar com dados e informações que serão analisadas, vindo a subsidiar investigações criminais, permitindo a elucidação de crimes e prisão de criminosos. A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar, por isso não se expõe a riscos”, destacou Kale.
É um serviço destinado a mobilizar a sociedade na luta contra o crime e a violência em Santa Catarina. Foi criado em outubro de 1998 para fortalecer a parceria da Polícia Civil de Santa Catarina com a sociedade, permitindo uma resposta rápida e efetiva ao combate ao crime.
Rafael Vieira de Araújo / Assessoria