O engenheiro e ex-banqueiro João Amoêdo (Novo), de 56 anos, registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira (13), sua candidatura a presidente da República e declarou ter patrimônio de R$ 414 milhões. Antes de ser o fundador do partido, ele foi proprietário de banco (Fináustria – braço financeiro do Banco BBA-Creditansalt S.A no Brasil), além de vice-presidente e membro do Conselho de Administração do Unibanco.
No rol de bens enviado à Justiça Eleitoral, Amoêdo informou ter vários imóveis residenciais (incluindo uma casa de R$ 6,4 milhões e um apartamento de R$ 5 milhões), imóveis comerciais, vários veículos, uma embarcação de R$ 4,1 milhões, quotas e quinhões de capital em empresas, créditos e depósitos bancários de diversos valores, cerca de R$ 1,1 milhão em joias e obras de arte, e diversas aplicações financeiras – com destaque para uma de renda fixa no valor de R$ 217,5 milhões.
O candidato do “Novo” foi o sexto presidenciável a efetuar o pedido de registro no TSE. Além dele, já protocolizaram a documentação Ciro Gomes (PDT), que declarou R$ 1,7 milhão; Geraldo Alckmin (PSDB), R$ 1,4 milhão; Vera Lúcia (PSTU), R$ 20 mil; Guilherme Boulos (PSOL), R$ 15 mil; e Cabo Daciolo (Patriotas), que não informou lista de bens até agora.
Os partidos ou coligações poderão registrar seus candidatos até quarta-feira, dia 15 de agosto, às 19h. Em seguida, abrirá o prazo para o Ministério Público Eleitoral (MPE), qualquer candidato, partido político ou coligação entrar com impugnação do registro daquele cuja documentação não atenda à legislação eleitoral.