A Operação Oxigênio deflagrada pelo Gaeco na manhã deste sábado (9), na Casa Civil e em municípios de quatro estados (SC, RJ, SP e MT), incluindo Biguaçu, sequestrou R$ 11 milhões na conta dos suspeitos e também fez a apreensão de grande quantidade de dinheiro em espécie em uma casa, no Rio de Janeiro. “Somente em um dos locais onde a polícia foi hoje, foram apreendidos mais de R$ 300 mil em espécie”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, em resposta a pergunta do Biguá News em entrevista coletiva.
O Ministério Público disse, agora há pouco, na entrevista, que não citará nomes dos investigados devido à “Lei de Abuso de Autoridade” aprovada em 2019. O órgão vai apresentar no Tribunal de Justiça um pedido para levantamento do sigilo das investigações, já que o inquérito é de total interesse da comunidade catarinense.
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A força-tarefa incluindo o MPSC, Polícia Civil e Tribunal de Contas do Estado identificou a possível existência de uma organização criminosa que agiu no processo de compra dos respiradores em SC, com a apresentação de empresas de fachada no processo. “É bom ressaltar aqui que existem indícios veementes que o processo de compra foi fraudulento e sem garantias minimas para a operação, como seguro contrato ou carta fiança”, diz o MPSC.
A operação cumpriu 35 mandados de busca e apreensão de celulares, notebooks, computadores e documentos para investigar eventuais irregularidades no processo de aquisição desses respiradores, bem como para averiguar envolvimento da quadrilha na contratação de empresa para instalar hospital de campanha em Itajaí, por R$ 77 milhões; num processo de compra de R$ 70 milhões de EPI’s que foi arquivado por evidências gritantes de irregularidades nos fornecedores.