A 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital acolheu a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) contra o ex-secretário de Estado da Cultura, Turismo e Esporte Gilmar Knaesel e outras 12 pessoas indiciadas pela “Operação Bola Murcha”. Os crimes apontados na ação penal são associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, uso de documento falso, estelionato e falsidade ideológica. Além disso, o MPSC pediu o pagamento de R$ 976.8 mil como forma de reparar os danos causados ao erário catarinense.
Segundo a ação ajuizada pela Promotora de Justiça Darci Blatt, da 27ª Promotoria de Justiça da Capital, Gilmar Knaesel, na época em que era secretário estadual, organizou um esquema criminoso para desviar recursos destinados a Organizações Não Governamentais (ONGs) fantasmas, provocando prejuízo aos cofres públicos e o enriquecimento ilícito dos integrantes da fraude.
Conforme o juiz Marcelo Carlin, há prova da materialidade dos crimes e indícios da autoria das irregularidades. Dessa forma, a denúncia foi acatada para que os envolvidos sejam notificados e apresentem suas respectivas defesas nos a Autos n. 0028072-94.2014.8.24.0023.
As informações são da assessoria do MPSC.
CONFIRA OS CRIMES APONTADOS A CADA UM DOS INVESTIGADOS:
1) Gilmar Knaesel – Associação Criminosa, Peculato e Corrupção Passiva;
2) Arlindo Kléber Corrêia – Associação Criminosa, Peculato e Corrupção Passiva;
3) Leandro Laércio de Souza – Associação Criminosa, Uso de documento falso, Peculato e Corrupção Passiva;
4) Lilian Cristina de Oliveira – Estelionato, Associação Criminosa e Corrupção Ativa;
5) Edício Gambeta – Associação Criminosa, Falsidade ideológica, e Corrupção Ativa;
6) Silvania Rosa Goulart – Associação Criminosa;
7) Nair Cristina Abreu – Associação Criminosa, Falsidade ideológica e Corrupção Ativa;
8) Nair Ferreira Abreu – Associação Criminosa e Corrupção Ativa;
9) Samanta Fátima da Silva – Associação Criminosa, Falsidade ideológica e Corrupção Ativa;
10) Simone Gambeta – Associação Criminosa, Falsidade ideológica e Corrupção Ativa;
11) Rafael Faria – Falsidade ideológica e Corrupção Ativa;
12) José Bernardino Souza dos Santos – Falsidade ideológica e Corrupção Ativa;
13) Marli Denis de Simas – Falsidade ideológica.