Moacir Pereira/ND+ – O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu conceder, em parte, a ordem para revogar as medidas cautelares contra o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, investigado no caso dos 200 respiradores adquiridos junto a empresa Veigamed. A decisão é da 3a. Camara Criminal.
Seus advogados Giancarlo Castelan, Paulo Cesar Schmidt e Luiz Guilherme alegaram que as novas evidências apresentadas pelo Gaeco e pela Polícia Federal, dão conta de que outros agentes públicos e privados participaram da apresentação e da tramitação da venda dos equipamentos, a exemplo de Amândio da Silva Júnior, que chegou a ocupar a Casa Civil por um curto período. Outro motivo alegado foi o excesso de prazo das investigações que já passam de um ano.
Os advogados destacaram as últimas buscas e apreensões deferidas pelo Superior Tribunal de Justiça e, a análise dos materiais apreendidos que comprovam que conversas via WhatsApp de Amândio, além da ex-servidora Márcia Pauli e do ex-secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, foram apagadas.
“Ou seja, os três investigados (Fabio, Helton e Márcia) mantem várias conversas de aplicativo de telefone celular e, jamais, falam sobre o paciente. Tais argumentos são corroborados pelos Relatórios de Análise de Evidências (vide doc. 9) “, apontam os advogados. O Fábio ao qual eles se referem, é Fábio Guasti, um dos donos da Veigamed, enquanto que a palavra “paciente”, cabe a Douglas Borba.