Da Assessoria – O bom desempenho da economia catarinense, aliado à evolução de diversos indicadores econômicos, financeiros e operacionais da Celesc, são os principais fatores do resultado positivo da Companhia em 2017. No resultado final, o Grupo Celesc apresentou, no ano, Lucro Ajustado de R$ 176,9 milhões contra R$ 132,5 milhões em 2016, registrando crescimento de 33,5%.
Embora tenha sido mais um ano difícil para a economia brasileira, em Santa Catarina os sinais foram de recuperação econômica e, com isso, o consumo de energia elétrica na área de concessão (23.797GWh no ano) foi 4% maior do que o registrado em 2016. A alta foi puxada pelas classes rural (+6,4%) e industrial (+5,2%). No comércio, o crescimento foi de 3,5% e nas residências, de 1,7%.
Ao mesmo tempo, o ano que passou foi de poucas chuvas e a baixa quantidade de água nos reservatórios das usinas afetou o custo da energia elétrica para compra e para a venda. Como consequência, no mercado livre, o MWh alcançou preço médio de R$318,15, contra R$92,40 em 2016. O preço elevado compensou a baixa produção de energia e fez com que, no ano, a Celesc Geração, responsável pela comercialização da energia gerada nas 12 usinas que compõem o parque gerador do Grupo Celesc, alcançasse Receita Operacional Líquida de R$ 148,8 milhões, superando em 18,3% o resultado do ano anterior (R$ 125,8 milhões).
“A baixa hidraulicidade fez o Governo acionar, em diversos meses do ano, o mecanismo das bandeiras tarifárias. A bandeira vermelha, que cobre os períodos mais críticos, foi praticada seis vezes”, lembra o presidente Cleverson Siewert. Com o aumento do consumo e o custo mais alto da tarifa, a Celesc Distribuição, responsável pelo atendimento de 2,9 milhões de unidades consumidoras em sua área de concessão, apurou crescimento de 16,1% na Receita Operacional Líquida de 2017 (R$6,9 bilhões), comparada com igual período de 2016 (R$5,9 bilhões).
No Consolidado, que agrupa o resultado da Celesc Distribuição e Geração, a Receita Operacional Líquida somou R$ 6,6 bilhões no ano, superando em 16,7% o resultado alcançado em 2016 (R$ 5,7 bilhões).
O bom desempenho das empresas do Grupo, incluindo o resultado proveniente das participações, permitiu alta de 6,3% no EBITDA Consolidado Ajustado de 2017. O EBITDA mede o lucro das atividades operacionais antes dos impostos, juros, depreciação e amortização e alcançou, no período, volume de R$545,7 milhões, ante R$ 513,4 milhões em 2016.