Assessoria
Para tentar coibir a ação irregular de pescadores e atuneiros ao longo da costa, representantes da Secretaria de Pesca, Maricultura e Agricultura e da Floram reuniram-se com o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Adenilson Perin, e representantes do divisão técnica do Instituto.
A reunião foi motivada por dezenas de queixas de entidades que congregam pescadores a respeito da pesca ilegal, e por isso o secretário de Pesca, Maricultura e Agricultura, Roberto Katumi Oda, resolveu encabeçar a luta por maior efetividade de fiscalização. Juntou-se às queixas dos pescadores o aparecimento de centenas de peixes mortos na praia de Jurerê na última segunda-feira, incidente que o secretário atribui à pesca ilegal.
Ele disse não acreditar na hipótese de a mortandade ter sido provocada pela contaminação da água. “A Fatma praticamente já descartou essa possibilidade com os testes feitos na praia. Acreditamos que a principal causa realmente seja a pesca de arrasto, que, com as iscas de pequeno tamanho, acabam escapando da rede já mortos, algo muito comum no nosso litoral”, disse.
Uma nova reunião será realizada no dia 16 de fevereiro, contando com a presença de representantes da Capitania dos Portos e da Polícia Ambiental, para esquematizar uma Operação Presença e tentar coibir a ação ilegal de pescadores, que acontece, em larga escala, ao longo da costa.
“Queremos juntar forças para combater a pesca de arrasto, uma das principais causadoras do descarte de iscas vivas que, com a correnteza, acabam chegando à beira da praia. O próximo passo é fazer um levantamento de quantas embarcações temos disponíveis para a ação e, o quanto antes, realizá-la com apoio de outros órgãos”, disse Katumi.