O pescador Linaldo Gaudino de Brito, de 32 anos, morreu, na terça-feira (15), no mar de Rio Grande, no sul gaúcho, após ser mordido em uma perna por um tubarão. Ele estava em um barco de pesca industrial da “Alemão Pescados” – empresa de Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina. A informação é da Rádio Gaúcha.
A vítima estava a cerca de 150 milhas náuticas de distância do litoral — o que equivale a quase 280 quilômetros. Foram acionadas equipes da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB), mas o socorro não chegou a tempo de salvá-lo.
A Marinha divulgou nota informando que o pedido de socorro por rádio foi feito ainda pela manhã, às 10h de terça-feira. Orientações médicas para os primeiros socorros foram repassadas à tripulação e o Navio Patrulha Benevente foi deslocado para prestar socorro.
Segundo a assessoria de comunicação do Esquadrão Pantera, da Base Aérea de Santa Maria, o helicóptero H-60 Black Hawk foi acionado às 13h40. Por volta das 16h, a aeronave decolou de Pelotas em direção ao barco pesqueiro.
Como o helicóptero não pode pousar no barco, foi necessário que um oficial de resgate descesse pelo guincho com um médico do esquadrão.
Na embarcação, os socorristas constataram a morte do tripulante. Colegas do pescador não conseguiram estancar o sangue até a chegada do resgate. A assessoria de imprensa da Marinha informou que o corpo do pescador permanece na embarcação pesqueira, que está navegando ainda nesta quarta-feira em direção ao Porto de Itajaí.
Segundo o oceanógrafo Lauro Barcellos, existem diversas espécies de tubarões e seguidamente elas são pescadas. O especialista alerta que o animal pode atacar por alguns minutos, mesmo estando fora da água, como forma de defesa. Embora a captura de tubarão seja permitida no Litoral Sul, Barcellos diz que a caça intensa agrava o problema de extinção.
Rádio Gaúcha