A Polícia Militar de Biguaçu está recapturando, um a um, os fugitivos do Presídio de Biguaçu, que escaparam daquela unidade prisional na tarde do dia 3 de julho de 2016. Na noite desta segunda-feira, 31 de outubro, a Agência de Inteligência do 24°Batalhão da PM prendeu Claison Machado Farias, o “Gauchinho”, de 22 anos, que era um dos foragidos.
Conforme informações do 24º BPM, a inteligência fazia diligências e, por volta das 20h, avistou Claison transitando em uma motocicleta Honda CG 150, de cor preta, e placa de Florianópolis. Os policiais realizaram a abordagem, constatando que a referida moto possuía registro de furto/roubo, datado no dia de ontem (31).
Na ficha criminal de Gauchinho constam crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), roubo e receptação. O indivíduo foi preso e conduzido para a Central de Plantão Policial de São José, para providencias cabíveis.
Outros fugitivos recapturados
Na noite do dia 8 de outubro, a Agência de Inteligência do 24º BPM recapturou Leonardo Cunha da Rosa, o “Galego”, de 20 anos, em uma casa no Morro da Bina.
Na tarde do dia 30 de julho, foi detido João Elias Silveira Neves, de 20 anos, que estava em uma em uma casa no bairro Saudade. Ele responde pelos crimes de tráfico de drogas e roubo à mão armada.
Leia também: Secretaria de Justiça diz que Biguaçu precisa de presídio pois faltam vagas
A fuga
Na tarde do último dia 3 de julho, um domingo de visitas, 16 reeducandos escaparam do presídio de Biguaçu. Dois foram recapturados logo em seguida e outro morreu afogado ao tentar atravessar o Rio Biguaçu. Segundo o Departamento de Administração Prisional (Deap), os presos estavam em uma ala que funciona como local de visitas e conseguiram ter acesso à rua.
Novo presídio
O Governo do Estado tem um projeto para a construção da “Vila de Segurança” – com um presídio com mais de 400 vagas. O principal argumento é que o município precisa de um novo local para abrigar reeducandos, pois hão há mais espaço para abrigar aqueles que cometem crimes na Comarca – formada também Governador Celso Ramos e Antônio Carlos.
A precária estrutura que existe hoje tem mais de 150 presos provisórios, sendo considerada ‘superlotada’. A unidade está parcialmente interditada pela Justiça. A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania ainda argumenta que há cerca de 300 homens e mulheres que cometeram crimes em Biguaçu, que estão detidos em outros presídios catarinenses, por falta de vagas aqui.