O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços na porta de saída das fábricas brasileiras, sem impostos e fretes, registrou uma inflação de 0,12% em maio. Em abril, esses produtos haviam tido uma queda de preços (deflação) de 0,11%. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da alta de preços de 0,12% em maio, o IPP acumula deflação de 0,07% no ano. Em 12 meses, os produtos industrializados acumulam alta de preços de 2,26%, quando medidos na porta das fábricas.
Em maio, 16 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram aumento de preços em seus produtos. As principais influências para a taxa de 0,12% de maio vieram das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (com inflação de 2,45%) e veículos automotores (com inflação de 1,35%).
Por outro lado, o segmento das indústrias extrativas, com deflação de 10,95% no mês, foi a atividade que mais contribuiu para frear a inflação.
Entre as grandes categorias econômicas da indústria, apenas os bens intermediários, isto é, os insumos do setor produtivo, tiveram deflação (-0,27%). Os bens de consumo duráveis acusaram a maior inflação (1,65%), enquanto os bens de consumo semi e não duráveis tiveram alta de preços de 0,25% e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, de 0,73%.